CASO POLÍTICO EM DOM BOSCO: CASSAÇÃO OU PERSEGUIÇÃO?
Em meio aos corredores da política de Dom Bosco, surge um drama que mescla intrigas, embates e uma pitada de suspense. A tentativa de cassação do mandato do Prefeito Nelson Salsicha se tornou o centro das atenções, desencadeando uma trama que oscila entre o cômico e o intrigante.
O ALIADO QUE VIROU OPOSITOR:
Para compreender as nuances desse embate, é crucial acompanhar a trajetória de um aliado que se transformou em opositor. Na noite de segunda-feira, dia 6 de maio de 2024, a população de Dom Bosco convergiu em massa para a Câmara Municipal, em uma demonstração de apoio ao Prefeito. O Presidente da casa legislativa, Cleusio Justino, adentrou o plenário com um semblante carregado de preocupação, preparando-se para uma reunião que prometia ser turbulenta.
O EMBATE NA CÂMARA:
Desde o inicio a tensão no ar era palpável. A leitura da ata da reunião anterior, que incluía o pedido de cassação do Prefeito, foi o estopim para uma manifestação fervorosa da população, que se opôs veementemente ao movimento. Entre embates acalorados e discursos inflamados, um outro pedido de cassação surpreendeu a todos: Nilton David Silveira, lançou uma denúncia contra o presidente da Câmara, alegando improbidade administrativa em uma contratação duvidosa de uma empresa jurídica. Segundo ele, o presidente cometeu ato de improbidade administrativa ao contratar uma empresa com 172% a mais do que é utilizado nas cidades com a mesma população, e o pedido pede a cassação do presidente da Câmara.
A CONFUSÃO SE INSTAURA:
A denúncia contra o Prefeito ganhou contornos ainda mais confusos quando observada a falta de uma investigação prévia. Enquanto a população clamava por transparência, o presidente optou por adiar a votação do pedido de sua própria cassação, gerando especulações sobre os reais motivos por trás de sua decisão. O clima de perplexidade se intensificou quando constatou-se que a denúncia contra o prefeito tinha como base um trator cujo valor de aquisição gerava questionamentos sobre sua legalidade. Apesar de está nos paramentos de mercado.
UM DRAMA POLÍTICO EM CENA:
Nesse enredo político que mais se assemelha a uma trama de novela mexicana, surge a figura do presidente da Câmara com uma raiva excessiva do prefeito e o prefeito, outrora aliados, agora envoltos em um embate que beira o pessoal. A frase enigmática de um vereador, “O menino de vó, vai deixar vovó”, ecoa como um reflexo da confusão e das tensões que permeiam o ambiente político de Dom Bosco.
CONCLUSÃO:
O que se iniciou como uma simples disputa política agora se desdobra em um drama repleto de reviravoltas e questionamentos. A linha tênue entre cassação e perseguição se torna cada vez mais difusa, deixando os cidadãos de Dom Bosco imersos em um turbilhão de incertezas quanto ao futuro de sua liderança política. Resta aguardar os próximos capítulos desse intrigante enredo, onde os protagonistas se veem em meio a um jogo de poder onde as regras são tão voláteis quanto os interesses em jogo. Quem está perdendo é a população. De um lado o povo do lado do Prefeito Nelson; do outro, os seis vereadores da oposição. Agora, uma pergunta final: se os vereadores representam o povo e o povo não quer essa cassação, quem esses vereadores estão representando? O interesse próprio?
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