Ação do Ministério Público apura desvios de mais de R$ 650 mil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Paracatu
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público do Noroeste de Minas Gerais e da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paracatu, com o apoio de agentes do GAECO Regional de Paracatu e da Polícia Militar, deflagrou nesta quinta-feira, 10 de outubro, a Operação Usurpadora. A ação tem como objetivo investigar desvios financeiros na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Paracatu/MG.
De acordo com cálculos preliminares realizados pela própria instituição, estima-se que mais de R$ 650 mil tenham sido desviados, o que representa um grande impacto no caixa da entidade e coloca em risco a continuidade das atividades que a APAE realiza na cidade. A entidade é reconhecida pelo trabalho de atendimento e inclusão de pessoas com deficiência, sendo um dos pilares no suporte social de Paracatu e região.
Durante a operação, as autoridades cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Entre os bens apreendidos estão dois veículos e duas embarcações, além do bloqueio de contas bancárias e a indisponibilização de outros bens dos envolvidos.
A operação mobilizou 17 policiais militares, além de dois promotores e servidores do Ministério Público. As investigações ainda estão em andamento, e mais detalhes deverão ser revelados ao longo dos próximos dias.
Uma coletiva de imprensa está marcada para as 11h, na sede da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público (CRPP-Noroeste), localizada na Rua Afonso Novais Pinto, nº 32, centro de Paracatu. A expectativa é que, durante a coletiva, os promotores responsáveis pela operação apresentem novas informações sobre o caso e o andamento das investigações.
IMPACTO NA APAE E NA COMUNIDADE
O desvio de recursos afeta diretamente a capacidade da APAE de continuar oferecendo seus serviços, que incluem educação, terapias e atividades de inclusão para pessoas com deficiência. A comunidade de Paracatu acompanha com preocupação o desenrolar da operação, já que a APAE é uma instituição de extrema relevância social.
O Portal Iluminar seguirá acompanhando de perto o caso e trará novas atualizações sobre o impacto da Operação Usurpadora e as medidas que serão tomadas para garantir a proteção do patrimônio público e da continuidade das atividades da APAE em Paracatu.